terça-feira, 27 de setembro de 2011

Humberto espindola;

Humberto Augusto Miranda Espíndola (Campo Grande, 4 de abril de 1943) é um artista plástico brasileiro, criador e difusor do tema bovinocultura.
Bacharel em jornalismo pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica do Paraná, Curitiba, em 1965, começa a pintar um ano antes. Também atua no meio teatral e literário universitário.


Painel no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.
Espíndola apresenta o tema Bovinocultura em 1967, no IV Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, em Brasília. No mesmo ano é co-fundador da Associação Mato-Grossense de Arte, em Campo Grande, onde atua até 1972. Em 1973 participa do projeto e criação do Museu de Arte e Cultura Popular (que dirige até 1982) e colabora com o Museu Rondon, ambos da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá.

henrique spengler

 Nasceu em Campo Grande, ainda Mato Grosso, em 06 de Fevereiro de 1958.
Foi membro fundador da Leo Club de Campo Grande, participou das discussões sobre a Divisão do Estado (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), influenciou e foi bastante influenciado pelo ideal divisionista.
 Cursou por 2 anos a Faculdade de Medicina da UEMT, atual UFMS. Trancou a matrícula e mudou-se para São Paulo, onde fez outro vestibular, desta vez para Artes Plásticas na Fundação Armando Alves Penteado(FAAP), onde licenciou-se em Educação Artística e posteriormente pós-graduou-se em Metodologia do Ensino Superior.
De volta a Campo Grande, implantou e coordenou a Tainatur Galeria, onde realizou exposições com artistas de MS, MT e PR. A Galeria tornou-se ponto de encontro de artista e intelectuais para o trabalho de pesquisa, resgate, registro e difusão de estudos relacionados ao processo Histórico e Cultural de Mato Grosso do Sul; buscavam uma identidade cultural do povo sul-mato-grossense, procurando seus referenciais na etnia Guaicuru.
 Iniciou sua produção artística, baseada na Iconografia nativa Mbaya Kadiweo Guaicuru. Spengler em parceria com algumas entidades culturais instituíram a Unidade Guaicuru de Cultura. A partir de então passou a participar assiduamente de todos os eventos culturais, na capital e no interior, especificamente de exposições e salões de Artes Plásticas, obtendo inúmeras premiações.

jorapimo

 Nascimento
1937 - Corumbá MS
Formação
Autodidata
Cronologia
Pintor

1957/1964 - Campinas SP - Vive nessa cidade
1957/1964 - Campinas SP - Dedica-se à pintura a partir de 1961 e inicia pesquisa sobre padronagens de tecidos
1968 - Campo Grande MS - Vive nessa cidade
1969 - Cuiabá MT - Vive nessa cidade
1970/1974 - Campinas SP - Vive nessa cidade
1974 - Corumbá MS - Vive nessa cidade

ana ruas

A Artista plástica Ana Ruas conseguiu descobrir uma beleza singular nas redes (aquelas usadas normalmente pelos nordestinos), expostas nas esquinas de ruas e avenidas de Campo Grande, pelos vendedores, que tentam comercializar seus produtos.
De forma despretensiosa, Ana Ruas descobriu um encantamento na paisagem, transformando-as em belíssimos quadros, que serão expostos na noite desta terça-feira (11/05), na Morada do Baís.
Usando sobreposição de tons e o cruzamento de linhas, e usando tinta acrílica, Ana Ruas conseguiu retratar de forma encantadora, em telas grandes e pequenas, as redes usadas para dormir e para decoração de ambientes.
Ela define seu trabalho como uma reinvenção estética do espaço criado pelo vendedor de redes, que consegue organizar a mercadoria de maneira despojada, sem se preocupar com organização.
Ana Ruas lembra que esta série teve início em 2009, quando começou a estudar os traçados, as linhas e as cores usadas na confecção das redes. Para a artista, “rede lembra aconchego, cantinho, lar, e descanso”.
A exposição de Ana Ruas será aberta oficialmente às 19h30min, na Morada dos Baís, que fica localizada na esquina das Avenidas Afonso Pena e Noroeste, em campo Grande.

conceiçao dos bugres

Seu nome é Conceição Freitas da Silva. Dos rápidos golpes de facão e machadinha vão surgindo da madeira bruta os "bugres de Conceição", principal escultora de Mato Grosso. Com profunda necessidade de fazê-los para satisfazer sua criatividade e garantir-lhe a sobrevivência, os bugres aparecem, basicamente, com a mesma seriedade com que ela prepara a comida ou varre o chão. Evidentemente, o fato não é notado pela artista, que não vê nessas figuras nenhum vestígio de deformação mas, pelo contrário, identifica-se com elas. Como elas os bugres são rudes. Também são as mesmas, a pureza e a simplicidade.

Conceição, começou a trabalhar a madeira, quando um dia se pôs debaixo de uma árvore e por perto tinha uma cepa de mandioca. Esta cepa tinha cara de gente para ela. Pensou em fazer uma pessoa e a fez. Logo depois a mandioca foi secando e foi se parecendo com uma cara de velha, ela pensou. Gostou muito e depois passou a trabalhar a madeira.
Entrevista de 1979: Como chegou a usar a cera nos seus bugres? - Uma vez eu sonhei que o Abilio (seu marido) foi ao mato e trouxe bastante mel; logo pensei em tirar a cera. Espremi ligeiro e pus no fogo a ferver. A cera ficou bonita, amarelinha e então eu peguei um pincel e comecei a passar cera nos bugres. No dia seguinte mandei I Ilton (seu filho) comprar a cera. eu ja sabia do efeito através do sonho, ja havia gostado.

evandro prado

O artista plástico Evandro Prado é o único sul-mato-grossense entre os 45 artistas brasileiros selecionados para participar do 59º Salão de Abril em Fortaleza, no Ceará. O evento vem se destacando como importante referência da arte contemporânea no País. A seleção para os participantes terminou no dia 10 de junho e o Salão será promovido entre os dias 11 de setembro e 21 de outubro de 2008.

Evandro vai apresentar três obras da sua atual série “Estandartes”, que conta com 23 obras. Atualmente 18 delas estão expostas no Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul (Marco). Ele comemora a escolha para o Salão. “Este é um dos eventos de arte mais concorridos do País e tem a participação de artistas do Brasil inteiro”, afirma.
Sempre polêmico e tentando gerar reflexões através de sua arte, Evandro Prado tem 22 anos e já é nome de respeito nas artes plásticas de MS. Ele explica que a série “Estandartes” é uma forma de refletir sobre a sociedade atual e seus problemas. “Falo da violência que existe na sociedade cristã, portanto um paradoxo, já que se somos cristãos deveríamos viver em paz. Por isso, contraponho imagens comuns ao catolicismo com armas e questiono o papel da igreja na construção da sociedade atual”, informa.

lidia bais

 
Biografia
Lídia Baís (Campo Grande MS 1900 - idem 1985). Pintora e desenhista. Inicia seus estudos em pintura com Henrique Bernardelli em 1926. Passa o ano seguinte em viagem pela Europa, permanecendo mais tempo em Berlim e Paris, onde tem contato com Ismael Nery. De volta ao Brasil, em 1928, retoma seus estudos sob orientação de Henrique Bernardelli. Em 1950, funda o Museu Baís em Campo Grande, que não chega a ser aberto ao público, e ingressa na Ordem Terceira de São Francisco de Assis, adotando o nome de Irmã Trindade. A partir daí, passa a dedicar-se exclusivamente aos estudos religiosos e filosóficos. Por volta de 1960 publica, sob o nome fictício de Maria Tereza Trindade, o livro História de T. Lídia Baís.